Publicado em 20/02/2014 | 11:44
No dia 13 de Fevereiro o Supervisor da Saúde Luciano Haruki Sakuramoto participou de um evento que promoveu o Programa Mais Médico. Evento ocorrido no Ministério da Saúde em São Paulo, e contou com várias cidades da região. ROILDER ROMERO (médico cubano) é o representante da Organização Pan-americana de Saúde. Ele que está a frente do Programa e um dos que fazem entrevista com os próprios conterrâneos. O terceiro ciclo do Programa médicos que incluirá 2.890 profissionais vai garantir o atendimento integral de toda a demanda apresentada pelos municípios mais pobres do país que aderiram a iniciativa do Governo Federal. São 1.473 cidades com IDH baixo e muito baixo ou com 20% ou mais da população em situação de estrema pobreza contempladas pelo programa.
Com esta etapa, o número total de cidades atendidas pelo Programa mais médico passará de 2.166 para 3.279 e a população diretamente beneficiada crescerá de 23 milhões para 33 milhões para 33 milhões de brasileiros. Ao todo, a partir de março serão mais de 9,5 mil profissionais realizando especializações em Atenção Básica enquanto atendem em unidades básicas de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
"Atingir, já no terceiro ciclo 100% da demanda nos municípios pobres é um feito muito significativo desta parceria entre o governo federal, os governos estaduais e os demais ministérios envolvidos em participar o Ministério da Educação. Essa ampliação já identificada num curto espaço de tempo do acompanhamento de diabéticos e hipertensos vai impactar no número de internações que são evitáveis na atenção básica", destacou o ministro da saúde, Arthur Chioro. "Com esse programa nós teremos não só a garantia do acesso, más uma transformação importante nas condições de saúde e de vida da população brasileira, em especial esses 33 milhões que na maior parte nunca tiveram oportunidade de contar com uma equipe de saúde completa", reforçou durante entrevista coletiva.
Lançado em Julho de 2013, o Programa mais médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde. Os profissionais do programa recebem bolsa formação de R$10 mil por mês e ajuda de custo pago pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados.
Luciano Haruki.